Escrito em novembro dezembro de 2011
e janeiro de 2012
editado em 7 de abril de 2013
editado em 29/09 de 2013
Girávamos
nos carrocéus Vermelho e Estéril.
As orelhas dobradas,
de papel pardo e barbante,
e os embrulhos de palha empalhassem o povo.
Nossos órgãos carregassem os dentes da Mulher Que Canta,
até tornarmo-nos só eu.
E me restou o pescoço
cada vértebra
fundindo o ranço
agudo da medula privada de amor.
O caminho é um pássaro minado
encerrando os bichos na burocracia da casa
apertando a carícia do peito contra a argamassa da língua.
E me restaram os mistérios anônimos da literatura
pois tomaram o estado e fiquei com a mulher como
a Oswald restou A Morta
E me restou a losna, o boldo, o limão,
meu fígado de papel
para ver a versão 1 clique aqui, compare, me conte.
Um comentário:
De novo senti a mesma sensação: parece que as palavras se apertam na tela. e ficam mais difíceis.
é para ler,reler,ler.
Depois entrou um poeta, Beatriz,sua outra, o urubu, o corvo...
giro.
Então assim, caminhar pra morte?
pois é, sem musa, sem museu.
Mas essa papelitude das imagens é muito boa. e no fim, o fígado, que se faria vermelho, como a primeira imagem vermelha e estéril, também é papel.
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